Temer diz que não admitirá ações contrárias à PEC dos gastos

Em um jantar realizado no Palácio da Alvorada, na noite desse domingo (9), o presidente Michel Temer reuniu a base e tentou, mais uma vez, garantir a aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

Na oportunidade, o presidente mostrou-se bastante incomodado com reações corporativas contra a PEC. A reação veio dois dias após a Procuradoria Geral da República (PGR) apresentar uma nota técnica contra a proposta, considerando que ela ofende a autonomia dos poderes.

"Estamos cortando na carne. Todo e qualquer movimento corporativo que possa tisnar (manchar) a PEC do teto não pode ser admitido", bradou Temer. Segundo O Globo, participaram do encontro os deputados, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e ministros do governo, a exemplo de Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), Blairo Maggi (Agricultura) e Alexandre de Moraes (Justiça). 

Temer também defendeu que a aprovação da matéria significará uma vitória para toda a classe política. "Estamos fazendo história até o último dia do nosso governo e lá vamos erguer as mãos e dizer que salvamos o Brasil". Junto com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Michel Temer ainda apelou para que os deputados cheguem cedo à Câmara, argumentando que a votação nominal é rápida e importante. 

Os deputados da base aliada parecem ter entendido o recado e estarem dispostos a cooperar. "O governo e os partidos aliados já têm expectativa de abrir a sessão para votar a PEC do teto com quórum de ao menos 300 deputados", garantiu o líder do governo, André Moura (PSC-SE). Notícias ao minuto
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