Defesa de Cunha afirma que ainda não discutiu delação premiada

A defesa do ex-deputado federal Eduardo Cunha, do PMDB, vai ingressar até segunda-feira, com um pedido de habeas corpus, junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª região, com sede em Porto Alegre.

A iniciativa é para que o ex-parlamentar, preso em Brasília na última quarta-feira e transferido para uma sela na sede da superintendência da Polícia Federal em Curitiba, possa responder ao processo em liberdade, no âmbito da Operação Lava Jato.

O advogado Marlus Arns, contratado pelo peemedebista após a prisão, explica os argumentos utilizados no pedido, para que o tribunal reavalie a medida, determinada pelo juiz Sérgio Moro.

Segundo o advogado, Eduardo Cunha está tranquilo, enfrentando a situação com serenidade, enquanto os advogados definem as melhores alternativas de defesa. Sobre a possibilidade do ex-presidente da Câmara aderir ao benefício da delação premiada, Marlus informou que o assunto ainda não foi abordado nas reuniões e destacou que a maior preocupação é com a elaboração de estratégias de defesa técnica.

O ex-presidente da Câmara, que ainda não tem data para prestar depoimento, será julgado sob acusação de ter recebido e depositado em contas na Suíça propina no valor de R$ 5 milhões. O dinheiro teria origem de um empresário que vendeu um campo de petróleo à Petrobras, em Benin, na África, em 2011. EBC
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